quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

1ª Assembléia de Estudantes da Escola Municipal Ensino Fundamental Marciano Altoé

A principal qualidade do amor é a força.
Mas para sermos forte é preciso gostarmos de nós. 
Para gostarmos de nós é preciso conhecermos-nos profundamente, saber tudo de nós mesmos, das coisas mais difíceis de acreditar.
A união faz a força, o poder faz um 
milagre e a derrota um vencedor.

Essa é galera dos bastidores!!!!

Essas meninas estão preparando com muito carinho a nossa Assembléia.
Alegria não irá faltar!!!!

A criatividade e a originalidade estarão presentes.
Não faltarão mãos, pés, braços, abraços, sorrisos, carinhos, ternura...
Teatros, poesias, músicas... é só aproveitar!!!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

UMA HISTÓRA DE NATAL


  1. Leia com atenção o texto que se segue:

UMA HISTÓRIA DE NATAL
   
   Uma semana antes do Natal os dias andam ainda mais vagarosamente que minúsculos caracóis. E dentro de nós vai crescendo uma vontade muito grande de ir ao calendário e apagar todos esses dias. 
   Naquele tempo também eu pensava do mesmo modo. Lá, na Pedra da Hera, nós andávamos cada vez mais ansiosos. E o Pedro voltava a contar o que lhe tinha acontecido no ano anterior. Nós já estivamos fartos de ouvir aquela história, mas deixávamo-lo falar, porque era muito bonita e fazia-nos sonhar. E eu aprendi, agora que já tenho quase tantos anos como o senhor Afonso, que uma das coisas mais bonitas da vida são os nossos sonhos de Natal do ano anterior, depois de se deitar na cama, ouviu, a meio da noite, um barulhinho muito estranho. Então ele, com o coração aos saltos, pensou que era o Menino Jesus que estava a descer pela chaminé para entregar os presentes. Depois de muito hesitar, saiu da cama sem  fazer  barulho  e  foi  caminhando  com  muitas  cautelas  em  direção  à cozinha.  Quando  lá chegou ficou sem poder falar nem mexer-se quando viu uma luz a desaparecer pela chaminé. Apesar da luz ser muito intensa, ainda teve tempo de ver os pés pequeninos do Menino Jesus. 
   -  Se  ele  aparecer  este  ano,  de  certeza que  o  apanho!  -  Terminava  o  Pedro,  com  os  olhos  muito brilhantes.
   - E para que é que tu o queres apanhar? - Perguntava a Joana.
   O Pedro ficava calado por uns instantes. 
   - Fazia-lhe muitas perguntas.
   - Podias pedir-lhe para me levar uma boneca muito grande a minha casa - dizia a Ana, que sonhava ter uma boneca que fosse tão alta como ela.
   E eu dizia:
   - O Menino Jesus é muito esperto, nunca se deixa apanhar. Ninguém consegue vê-lo. 
   - Eu gostava de o ver… - Suspirava o Ricardo.
   - E nós também.

 in Sonhos de Natal, António Mota

2.  Responda às seguintes questões, sempre que possível com respostas completas.

2.1)  Segundo as personagens do texto, o Menino Jesus não se deixa apanhar porque:
  a) Sabe esconder-se muito bem
  b) É muito esperto.
  c) Não existe.
  d) Não quer conhecer os meninos. 

2.2)  Assinale com V (verdadeira) ou F (falsa) as seguintes afirmações: 
 (   ) Os dias que antecedem o Natal passam muito depressa. ……..
 (   ) O narrador pedia ao Pedro que lhe contasse novamente a história. …….
 (   ) O Pedro viu o Pai Natal descer pela chaminé. …….
 (   ) A Ana gostava de ter uma boneca muito grande. …….

2.3)  Como classificas o narrador deste texto? Justifique a sua resposta. 
2.4)  Localiza a ação no espaço e no tempo. 
2.5)  O Pedro estava contando a sua história pela primeira vez? Justifique a tua resposta. 
2.6)  Segundo o narrador, qual será uma das coisas mais bonitas da vida? 
2.7)  O que viu o Pedro, nessa noite de Natal, quando saiu da cama e chegou à cozinha? 
2.8)  Explique  porque motivo ele “ ficou sem poder falar nem mexer-se”. 
2.9)  Escreva cinco palavras da família de Natal.
2.10)  Retire do texto: 
          Uma frase do tipo declarativa
          Uma frase do tipo Interrogativa
 2.12)  Num pequeno texto, narre um episódio que tenhas vivido no Natal.  

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Exercícios

a) Discurso direto - A fala é apresentada exatamente como o personagem a diz, precedida por parágrafo e travessão.
Exemplo: ”- O ônibus sai de madrugada – disse o homem.”

b) Discurso indireto – A fala é apresentada por um personagem ou pelo narrador. Nesse caso, não são usados o parágrafo e o travessão.
Exemplo: O homem disse que o ônibus saía de madrugada.

c) Existe ainda o discurso indireto livre, menos comum. Observe:
“O João não tirava o olho da onça. Nossa! Que coisa mais linda; como é que um bicho podia ser assim tão bonito?”.

No discurso indireto livre, a fala do personagem aparece no meio do texto, sem parágrafo ou travessão.

Exercícios  
1. Leia atentamente o texto que segue:
 “ O rapaz preparou-se durante todo o ano para prestar aquele concurso. E justamente na hora de demonstrar o que havia assimilado, as idéias lhe fugiam da mente como o rato do gato na casa. Que azar! Seria azar ou excesso de nervosismo? Sei lá! O fato é que não se lembrava de nada. Deu branco, meu! Que horror.”

Que tipo de discurso o  texto acima apresenta?

2. Passe para o discurso indireto:

2.1   O correspondente internacional informou:
      – O jogo de futebol, acontecido nesta semana, provocou a expulsão de três atletas.

2.2  O apresentador disse sorrindo:
      – Vamos trazer agora um cantor de muito sucesso.

2.3  A diretora garantiu:
      — Amanhã ele será convidado a colher as verduras da horta.

2.4 O médico respondeu ao paciente:
      — Não há nada de grave. Procure repousar esta semana.

2.5 O funcionário perguntou:
      — Por que não haverá expediente na próxima semana?


domingo, 28 de novembro de 2010

O rei dos comilões

Era uma vez um rei que era um grande comilão. Era o rei dos comilões. E como não havia ele de ser o rei, se o reino se chamava Comilândia ou Terra dos Comilões? Empanzinava-se o rei, do pequeno-almoço à ceia, e empanzinavam-se os seus súbditos, em menor quantidade, claro, mas também com fartura, pois então! 
Era um reino de abundância aquele. Tudo nascia, crescia e dava fruto que era uma admiração. O trigo a abarrotar os celeiros, o gordo gado a pastar nos prados, a água e o vinho a jorrar das fontes, as couves tronchudas a alegrar as hortas, enfim um país de maravilha, um país nunca visto, meus amigos.
O que a terra dava chegava e sobrava. E o que sobrava era muito. Se fosse distribuído pelos países vizinhos, que não tinham a mesma sorte da Comilândia, a fartura tocaria a todos, a toda a gente, a todo o Mundo. Mas neste ponto, o rei comilão e rei dos comilões não era do mesmo parecer.
 - Cada um que trate de si - dizia o monarca.

Ora um dia, estranho dia, aconteceu uma coisa de espantar. Foi o caso que o rei, dirigindo-se para o salão, onde iria tomar o seu pequeno-almoço, perdeu o apetite. Perdeu o rei o apetite, antes de chegar à mesa do banquete, e não conseguiu lembrar-se de onde o teria deixado.
- O rei perdeu o apetite - murmuram os conselheiros para os ministros, os ministros para os generais, os generais para os conselheiros, os conselheiros para os ministros, os ministros para os generais, num murmúrio sem fim.
Puseram-se todos à procura do apetite real, mas sem resultado. Seria possível que o famoso e realíssimo apetite desaparecesse, sem quê nem porquê, de um momento para o outro? Onde teria Sua Majestade deixado o apetite?
O mais estranho nisto tudo é que os súbditos, por voltas e reviravoltas do destino, também foram perdendo o apetite. Vendo bem, não havia motivo para espantos. Eles, que em tudo seguiam Sua Majestade, acompanhavam-na neste passo, da mesma forma que a tinham acompanhado, como glutões, nos muitos banquetes reais.
A doença, que não tinha sinais de doença, alastrou. Andava todo o reino com fastio. Os frutos apodreciam nas árvores, as couves secavam nas hortas, o vinho e a água inundavam as terras, o gado devastava os trigais. Ninguém sentia vontade de comer, ninguém se dispunha sequer a estender um braço para colher os frutos da abundância. Estava o reino perdido.
Sentindo a ameaça dos vizinhos cobiçosos, dispostos já a atravessar as fronteiras, empunhando espadas e lanças, os conselheiros lembraram ao rei, que fora comilão, a necessidade de distribuir as colheitas e os bens armazenados pelos habitantes dessas terras pobres, que circundavam o reino.
- Nunca! - barafustou o monarca avarento. - Cada um que trate de si.
Insistiram os conselheiros, lembrando-lhe, como argumento, que esses bens e alimentos já não eram necessários ao país. Assim conseguiram convencer o rei e logo ali se combinou um encontro entre monarcas vizinhos e o rei, que fora comilão.
Enviados os convites, todos aceitaram. Cheios de curiosidade, vieram, com os seus séquitos, conhecer a hospitalidade da farta terra dos Comilões.
Houve cerimónias, negociações amigáveis e um grande projecto de distribuição dos excedentes do reino às populações mal alimentadas dos reinos vizinhos. No fim de tudo, um banquete oferecido pelo rei visitado aos reis visitantes assinalou condignamente os contratos de paz.
Querem então saber uma coisa? Nesse jantar, pela primeira vez há muito tempo, o rei da Comilândia sentiu crescer-lhe água na boca, ao cheiro dos manjares trazidos para a mesa.
Voltara-lhe o apetite, tal como a todos seus súbditos. Não era um apetite desalmado como dantes, mas uma boa e saudável fome, que nascia na barriga e não nos olhos...
E assim acaba a história. E acaba bem.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Devemos amar e respeitar ...




a Árvore que dá sombras, que dá frutos.
a Baleia que vive a nadar pelo mar.
a Cachoeira que vive a vida a correr.
o Dinossauro que viveu a milhões de anos atrás.
a Ecologia que é a ciência que estuda a vida.
a Figueira que é uma arvore frondosa e faceira.
a Girafa que é pescoçuda como uma garrafa.
o Hipopótamo que é pesado e gosta de água.
o Índio que vive em aldeias na mata.
o Jacaré que rasteja devagar e sabe nadar.
a Laranja que guarda um suco saboroso.
o Mar que é imenso e tem água salgada.
a Natureza que nos encanta com sua beleza.
o Ozônio que protege a terra.
o Planeta que vive a vida a girar.
o Quati que tem a cauda comprida com anéis de pelos pretos.
o Rio que corre para o mar como quem vai se atrasar.

a Selva que é um lugar habitado por animais.
a Terra que é o planeta em que vivemos.
o Universo que é onde existem planetas, estrelas e asteróides.
o Vento que é o ar em movimento.
o Xaxim que é uma planta que tem o tronco formado por raízes.
e Zelar pelo nosso amado planeta terra. 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ALFABETO DO AMIGO - sugestão enviada pela Roberta Bins Moraes.

Aceita você como você é.
Bota em você.
Chama-o ao
telefone só pra dizer oi.
Dá-lhe
amor incondicional.
Ensina-lhe o que sabe de bom.
Faz-lhe favores que os outros não fariam.
Grava na memória bons
momentos passados com você.
Humor não lhe falta pra fazer você sorrir.
Interpreta com bondade tudo o que você diz.
Jamais o julga, esteja você certo ou errado.
Livra-o da solidão.
Manda-lhe pensamentos de ternura e gratidão.
Nunca o deixa em abandono.
Oferece ajuda quando vê sua necessidade.
Perdoa e compreende suas falhas humanas.
Quer vê-lo sempre feliz.
Ri com você e chora quando você chora.
Sempre se faz presente nos momentos de aflição.
Toma suas dores e evita que o maltratem.
Um sorriso seu basta para fazê-lo feliz.
Vence o inimigo invencível junto com você.
Xinga e briga por você.
Zela, enfim, pela jóia que você representa.

CRIADORES E SUAS CRIATURAS

Receita para fazer um herói

Música: Ira!  -   Letra: Reinaldo Ferreira

Toma-se um homem

Feito de nada como nós
Em tamanho natural
Embebece-lhe a carne
De um jeito irracional
Como a fome, como o ódio

Depois perto do fim
Levanta-se o pendão
E toca-se o clarim...





quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Verbos: definição, classificação, flexão, modo, tempo, forma nominal, imperativo/subjuntivo.

Verbo é a palavra que indica ação, fenômenos da natureza e também  atribui:
 qualidade,
 característica,
 estado,


Estrutura e Flexão
Classificação dos verbos
• O modo indicativo ex.: ar - er - ir
• Os modos subjuntivo e imperativo ex.: ar - er - ir
• As formas nominais ex.: ar - er - ir


Exemplo de  como NÃO conjugar  o verbo ;)

ESTRUTURA E FLEXÃO
O verbo pode se apresentar em três tempos:
.
Presente
(hoje)
{a ação está acontecendo}
Pretérito
(ontem)
{a ação já aconteceu}

Futuro
(amanhã) 
{ação ainda vai acontecer}
Pessoas verbais:
1ª pessoa do singular : EU 1ª pessoa do plural: NÓS
2ª pessoa do singular : TU 2ª pessoa do plural: VÓS
3ª pessoa do singular : ELE 3ª pessoa do plural: ELES
.
Conjugação do verbo
 Conjugação terminação 
AR Ex: andar, passear
 Conjugação terminação 
ER Ex: viver, receber
Conjugação terminação
IR Ex: sorrir, partir
     Obs.: O verbo pôr e seus derivados (repor,propor,dispor etc.) pertencem à 2ª conjugação, pois ele tem origem do antigo verbo do Latim: poer

Tipos de Discurso: direto indireto e indireto livre - Vozes do Discurso.

Vozes do discurso.




Ao lermos um texto, observamos que há um narrador, que é quem conta o fato. Esse locutor ou narrador pode introduzir outras vozes no texto para auxiliar a narrativa.

Para fazer a introdução dessas outras vozes no texto, a voz principal ou privilegiada, o narrador, usa o que chamamos de discurso. O que vem a ser discurso dentro do texto? Discurso é a forma como as falas são inseridas na narrativa.

O discurso pode ser classificado em: direto, indireto e indireto livre.

Discurso direto: reproduz fiel e literalmente algo dito por alguém. Um bom exemplo de discurso direto são as citações ou transcrições exatas da declaração de alguém.

- Primeira pessoa (eu, nós) – é o narrador quem fala, usando aspas ou travessões para demarcar que está reproduzindo a fala de outra pessoa.

Exemplo de discurso direto: “Não gosto disso” – disse a menina em tom zangado.

Discurso indireto: o narrador, usando suas próprias palavras, conta o que foi dito por outra pessoa. Temos então uma mistura de vozes, pois as falas dos personagens passam pela elaboração da fala do narrador.

- Terceira pessoa - ele(s), ela(s) – O narrador só usa sua própria voz, o que foi dito pela personagem passa pela elaboração do narrador. Não há uma pontuação específica que marque o discurso indireto.

Exemplo de discurso indireto: A menina disse em tom zangado, que não gostava daquilo.

Discurso indireto livre: É um discurso misto onde há uma maior liberdade, o narrador insere a fala do personagem de forma sutil, sem fazer uso das marcas do discurso direto. É necessário que se tenha atenção para não confundir a fala do narrador com a fala do personagem, pois esta surge de repente em meio a fala do narrador.

Exemplo de discurso indireto livre: A menina perambulava pela sala irritada e zangada. Eu não gosto disso! E parecia que ninguém a ouvia.

Tempo Verbal:
O tempo verbal também é fator determinante dos discursos. O discurso indireto estará sempre no passado em relação ao discurso direto.

Discurso direto - tempos verbais
Presente do indicativo: “Não gosto disso” – diz a menina em tom zangado.
Pretérito perfeito do indicativo: “Não gostei disso” – disse a menina em tom zangado.
Futuro do indicativo: “Não gostarei disso” – disse a menina em tom zangado.
Imperativo: - Vista o agasalho, meu filho.

Discurso Indireto – tempos verbais
Pretérito imperfeito do indicativo: A menina afirmou que estava zangada.
Pretérito-mais-que-perfeito do indicativo: A menina afirmou que estivera zangada (composto – A menina afirmou que tinha estado zangada)
Futuro do pretérito : A menina disse que estaria zangada.
Pretérito imperfeito do subjuntivo: A mãe recomendou-lhe que vestisse o agasalho.

Essa é  a  base  dos Tipos de Discurso existentes  em um texto.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O FANTASMA

  1. Leia o texto com muita atenção.
O FANTASMA
O Mário aimageschava aquilo verdadeiramente esquisito. Acontecia todos os dias e à mesma hora. Sempre que ele regressava das aulas, punha o almoço em cima da mesa e ia lavar as mãos à casa de banho. Quando vinha para se sentar, o almoço tinha desaparecido. Parecia magia!
Ora, um dia, o Mário resolveu dar mais atenção ao caso. Como de costume, era meio-dia. Pôs o almoço em cima da mesa e, em vez de ir lavar as mãos à casa de banho, escondeu-se atrás da porta para ver o que se passava. Pela fisga, com cuidado, espreitou. Não se via lá muito bem, mas sempre era melhor que nada.
De repente, como um relâmpago, na mesa surgiu uma sombra branca com uns olhos muito brilhantes…Era assustador! Em segundos, aquela sombra misteriosa devorou o almoço do Mário. Depois desapareceu sem se saber como.
O Mário estava aterrado!... Mas ele, com medo que aquela coisa estranha o visse, não gritou nem nada.
À noite, quando os pais regressaram do trabalho, o Mário contou:
- Vi um fantasma!
- Um fantasma? – Perguntaram os pais com ar de brincadeira.
- Vi mesmo. Eu sei que vi. Foi ao meio-dia. Ele até comeu o almoço…
- Os fantasmas não existem, Mário – explicou o pai – Do que te havias de lembrar!
- O que as crianças hoje inventam para não comerem a sopa! – Dizia a mãe.
O Mário insistia mas os pais continuavam sem acreditar. Mas, ele tanto insistiu, tanto insistiu que, no dia seguinte, o pai resolveu vir almoçar a casa para ver se aquilo era verdade.
Armindo Reis, O Sol da nossa rua

1) Responda, sempre de forma completa

a) Que tipo de narrador encontras neste texto? Justifique a tua resposta.

b) Faça a localização espacial da ação do texto.

c) Quais são as personagens do texto?

d) Classifica as personagens quanto à sua importância na ação.

e) Por que razão é que o Mário andava preocupado?

f) O que resolveu fazer para descobrir o mistério?

g) Descreva o que o Mário viu.

h) Qual foi a reação dos pais?
__________________________________________________________________________________
i) E você, acredita em fantasmas? Justifique a sua resposta.
__________________________________________________________________________________

II

a) Descubra os sinônimos das palavras sublinhadas:
Ele teve cautela
O pai resolveu vir almoçar.
b) Descobre os antônimos das palavras sublinhadas:
De repente ele surgiu.
O Mário insistiu
c) Leia as frases e coloque as palavras sublinhadas no lugar certo
De repente, como um relâmpago, surgiu uma sombra branca com uns olhos brilhantes. Em segundos aquela sombra misteriosa devorou o seu almoço. O Mário contou tudo aos pais mas estes não acreditaram.
Nomes
Determinantes
Adjetivos
Pronomes

     

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Consciência negra - 20 de novembro




Meninos de todas as cores...

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

LIVRO: Meninos de todas as cores, Luísa Ducla Soares

MAIS TIRINHAS

QUEM VAI COLOCAR AS FALAS? ESSA ATIVIDADE PODE IR PARA O NOSSO DIÁRIO DE BORDO...







segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Trabalhando com tirinhas

SUGESTÃO:
1- Pesquise no dicionário o significado de covarde.
2- Você acha que os fortes e coajosos são os que falam grosso, mentem e brigam pelo poder?
3- Quando uma pessoa é forte e corajosa?
4- Ser amável, educado com as outras pessoas é uma atitude corajosa? Por quê?
5- O personagem do quadrinho se deixou influenciar pela opinião dos outros?
6- Os corajosos de acordo com o cartoom são uma minoria. Você acha que também é corajoso? Por quê?


7- Nem todas as opiniões são boas e verdadeiras. O que devemos fazer quando não concordamos com a opiniao de alguém?
8- Quando devemos mudar de opinião?


9- De acordo com o desenho da terceira tirinha, qual o significado de 'respeito'
10- Mesmo quando não gostamos de o trabalho de alguém devemos valorizá-lo. Por quê?




OBSERVE AS IMAGENS E ESCREVA DENTRO DOS BALÕES EXPRESSANDO UMA MENSAGEM :
Mensagem de paz


Mensagem de respeito pela opinião alheia

Mensagem de respeito valorização do trabalho

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

DESAFIO

Qual a palavra mais longa que pode ser encontrada neste diagrama? Você pode começar onde quiser, mas cada letra só pode ser usada uma vez!

F
L
A
N
N
O
O
O
U
T
I
A
O
O
H
V

Bom desafio!

domingo, 31 de outubro de 2010

Jogo das galinhas

clique aqui

 Um jogo que requer habilidade. As galinhas botam ovos e você precisa movimentar o mouse para ajudar o fazendeiro a recolher os ovos num cesto, sem deixá-los cair. Alem disso, cuidar do ladrão que fica esperando uma oportunidade de levar algum também. É divertido. Click para acessar a página. 

Verbos

FERRO A CARVÃO
Quantas camisas eu passei,
Quantas calças alisei,
Até vestido de noiva
engomei

Ao trabalho nunca me furtei,
Pois de energia não
precisei.

Estava sempre pronto
Quando alguém de mim precisava.
Para que funcionasse, a
mim bastava
Uma mão e carvão em
brasa

Vejam só onde hoje estou,
O progresso me relegou.
Mas a mim isso não
importa.
Pois ainda sirvo de enfeite,
e para SEGURAR PORTA.

Pedro Tadeu

Comentário:

O ferro a carvão, muito usado por nossas avós, e até por muitos de nós, perdeu sua utilidade, exceto nos lugares de extrema pobreza. Com o progresso industrial, foi substituído pelos modernos ferros elétricos, a vapor ou não. Muitas famílias, talvez por apego, ainda o conservam em algum cantinho. Assim como o ferro, muitos eletromésticos e máquinas foram, com o passar dos anos, sendo trocados por outros mais modernos, os quais também ficaram obsoletos. Podemos citar alguns exemplos de substituiçãoes:
  • Batedor de clara de ovos por batedeira;
  • coador de pano por filtros de café descartáveis;
  • máquina de escrever por computador
  • máquina fotográfica por máquina fotográfica digital.
Tudo muda numa velocidade espantosa, carro, celular, computador, calçado, roupa. enfim é inumerável a mudança ocorrida e imprevisível o que ainda vai acontecer, mas de uma coisa podemos ter certeza: todos esses modernos aparelhos de hoje, um dia não passarão de sucatas. Se tiverem sorte, poderão ser reciclados, ou acabar em algum museu.

Sugestão de atividade:

Identificar os verbos que estão nos seguintes tempos:

Modo indicativo:
  • Presente
  • Pretérito perfeito
  • Pretérito imperfeito
Conjugar verbos do poema:

Recriando um poema

O RABO DO TATU
O tatu cava um buraco
a procura de uma lebre,
quando sai pra se coçar,
já está em Porto Alegre.

O tatu cava um buraco,
e fura a terra com gana,
quando sai pra respirar
já está em Copacabana.

O tatu cava um buraco
e retira a terra aos montes,
quando sai pra beber água
já está em Belo Horizonte.

O tatu cava um buraco,
dia e noite, noite e dia,
quando sai pra descansar,
já está lá na Bahia.

O tatu cava um buraco,
tira terra, muita terra,
quando sai por falta de ar,
já está na Inglaterra.

O tatu cava um buraco
e some dentro do chão,
quando sai pra respirar,
já está lá no Japão.

O tatu cava um buraco
com as garras muito fortes,
quando quer se refrescar
já está no Pólo Norte.

O tatu cava um buraco
um buraco muito fundo,
quando sai pra descansar
já está no fim do mundo.

O tatu cava um buraco
perde o fôlego, geme, sua,
quando quer voltar atrás,
leva um susto, está na lua.

Sérgio Capparelli



SUGESTÃO:
1- Leitura individual



2- RESPONDA:
a- Quantas estrofes tem o poema?

b- Quantos versos?
c- Onde há rima?
d- Quais as ações do Tatu?
e- Quais os locais visitados pelo Tatu?


3- PRODUÇÃO DE TEXTO:
a- Escrever novas quadras sobre a viagem do Tatu.
Manter sempre o 1º verso e parte do 3º. Assim



O tatu cava um buraco
.....................................
Quando sai pra ...................
.....................................